apresentação | presentation

O atelier lab nasce de uma vontade conjunta de tornar ideias em materialidade, não só por uma vontade de crescimento profissional mas também por uma vontade de evolução intelectual. Laboratórios, espaços de investigação e de experimentação, espaços que queremos que existam na nossa vida e que contribuam para uma melhor qualidade de vida.
Este laboratório ... atelier ... espaço ... constrói-se de vivências, experiências, parcerias e ideias. E nele e dele que se espera uma maior compreensão para tudo o que nos rodeia.
Arquitectura, Urbanismo, Design estão na história, fazem parte dela e são com elas que convivemos todos os dias, em qualquer lugar. Fazem-nos entender sentimentos, despoletar emoções e guardam memórias e intenções. Queremos por esta via dar mais um contributo para que tudo isto seja uma realidade, mais uma dentro de muitas outras.
Este site não é só para apresentar pessoas, é também para expor e dar a conhecer pequenos fragmentos da nossa realidade, do nosso pensamento.

The atelier lab was born from a concerted will to convert ideas in materiality, not only a will of professional growing but also a will of intellectual evolution. Laboratories, experimental and research spaces, spaces that we want to exist in our lives and for that contribute to a better quality of life.
This laboratory ... office ... space ... will be build with lived moments, experiences, partnerships and ideas. From him is expected a bigger comprehension about everything that surround us.
Architecture, Urbanism, Design, they are all over the history, they are part of her and they are in our days, anywhere ... everywhere. They make us understand feelings, unlock emotions and preserve intentions and memories. Through this, we want to give a contribute to make all of this a reality, among many other things.
This site is not only to present people, is also to expose and to distinguish little fragments of our reality, of our reflection, meditation and thinking.


h o r i z o n t e s

h o r i z o n t e s
b y : a s d

n u m a . c o n t i n u i d a d e ...

“...; vê alguém numa praça viver uma vida ou um instante que poderiam ser seus; no lugar daquele homem agora poderia estar ele se tivesse parado no tempo muito tempo antes, ou se muito tempo antes numa encruzilhada em vez de tomar uma estrada tivesse tomado a oposta e ao cabo de uma longa volta viesse encontrar-se no lugar daquele homem naquela praça.

Agora, daquele seu passado verdadeiro ou hipotético ele está excluído; não pode parar; tem de prosseguir até outra cidade onde o espera outro passado, ou algo que talvez tivesse sido um seu possível futuro e agora é o presente de outro qualquer.
Os futuros não realizados são apenas ramos do passado: ramos secos.

... - Viajas para reviver o teu passado? ...
... - Viajas para achar o teu futuro? ...
... - O algures é um espelho em negativo. O viajante reconhece o pouco que é seu, descobrindo o muito que não teve nem terá. ...”

in “As Cidades Invisíveis”, Calvino, Italo, Editorial Teorema, 6.ª edição, pág.30 e 31.

v i v ê n c i a s ...

as cidades subtis. 5.

"Se quiserem acreditar, muito bem. Agora vou contar como é Octávia, cidade teia de aranha. Há um precipício no meio de duas montanhas escarpadas: a cidade está situada sobre o vácuo, ligada aos dois cumes por teleféricos e correntes e passarelas. Caminha-se sobre travessas de madeira, com cuidado para não meter os pés nos intervalos, ou agarrados às malhas de cânhamo. Por baixo não há nada por centenas e centenas de metros; corre uma ou outra nuvem; entrevê-se mais abaixo o fundo do precipício. Esta é a base da cidade: uma rede que serve de passagem e de apoio. Tudo o resto, em vez de se elevar por cima, está pendurado por baixo: escadas de corda, camas de rede, tendas suspensas, cabides, terraços como barcas, odres de água, bicos de gás, espetos, cestos pendurados por cordéis, monta-cargas, duches, trapézios e aros para os jogos, teleféricos, candelabros, vasos com plantas de folhagens pendulantes. Suspensa sobre o abismo, a vida dos habitantes de Octávia é menos incerta que noutras cidades. Sabem que mais do que um certo ponto a rede não aguenta."


in “As Cidades Invisíveis”, Calvino, Italo, Editorial Teorema, 6.ª edição, pág.77. imagem "circo baobab"

e m a i l . a d d r e s s